quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Despedida

Se por amor, por ventura
Ou por grave fratura
Eu deixar de ocupar o tempo e o espaço
Peço que não pises no rastro de vida que eu deixei
Para que não se apague desse mundo
A lembrança de que por aqui passei
E se nada mais de mim restar
Peço que não chores sobre a terra
Que a meu corpo cobrirá
Pois nem em carnes
E nem em terra eu estarei
Minha alma repousará no infinito
Sem nunca da Terra ter partido
Pois a cada passo que eu dei
Um pouco de alma deixei
E se no conflito de teu espírito
Não puderes compreender
A beleza que há na morte
Morrerás sem nunca ter vivido.

Nara Glen

3 comentários:

  1. Ual, estas sim é do tipo que eu gosto. Palavras simples significativas e com uma sonoridade perfeita. Parabéns, não é todo mundo e nem todo blog que sabe escrever coisas boas.

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  2. Muito linda a poesia.
    Gostei do seu blog :D

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  3. sim sim eu gosto de poesisas e poemas, e afins. Uns tempos atráz eu mesmo cheguei a escrever algumas, como um verdadeiro nefelibata, não ligo [ligava] para regras e gramática, e depois de ter lido um texto de um escritor +/- conceituado, (na verdade era uma crônica) que falava sobre poemas e poesias que agente escreve quando criança/jovem e de nada valem, pois ainda somos pequenos demais, sei que elas são importante porém alguma coisa ja não é mais como antes e então hoje eu nem tenho muita vontade de escrever mais isso. O q é Arrivederci? é frances? BjooO

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